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agosto 22, 2010

Flores em seu túmulo - eu nunca te toquei.

O motivo pelo qual eu me torturo todas as noites ao colocar a cabeça sobre o travesseiro? Pela pessoa fria, mesquinha e dura a qual tornei-me. E sabe tudo isso devido a que? Ao seu modo cordial de tratar-me perante determinadas situações e também pela falta de não tê-lo por inteiro; ainda que contigo eu me machuque muito mais do que aconhegada à solidão.
Não sei de onde vem, nem quando chega. Só sei que quando equaliza a sintonia não mais quero debater, sem me frustar ou fazer apelos.

Quero tê-lo por inteiro, mesmo que esse inteiro não vá passar de um décimo do que tens a oferecer-me. Quero tê-lo em meus braços, mesmo depois vá ferir-me brutalmente vendo-o partir para sempre.
Quero tê-lo na beira de minha cama recitando algum verso fúnebre que acalente-me profundamente.
Quero tê-lo assim, como sempre és, como sempre fora e há se ser: vil, mesquinho e desprezível, meu caro demente.


Goblinwand.

Hello world I'm your wild girl.


Em relação ao ocorrido prefiro abster-me de comentários. Até mesmo porque, isso sequer merece argumentos, debates ou annúncios. Alias, nunca mereceu, não é mesmo?  


Goblinwand.


Realmente...

Amanhã é 23
São 8 dias para o fim do mês
Faz tanto tempo
Que eu não te vejo
Queria o seu beijo
Outra vez.


Goblinwand.

Eu contra a noite.

Fiz um contrato com a noite
O céu sorriu estrelado
Ruas vazias de gente
Testemunhando desejos
Antecipando teus gestos
Leves, complexos, simples

Em pleno vôo noturno
Zona de pura alegria
A solidão sozinha
Corria atrás de mim
Experimentando assim
Assim...


Hoje,
Hoje é meu dia de gente
Hoje é proibido dormir
Hoje,
Hoje é meu dia de gente
Até o amanhecer
Quero estar com você.


Goblinwand.

Nunca estou sozinha, mas não quero olhar para a cara de ninguém.

Melhor que estabilidade, conforto e intimidade em um relacionamento amoroso com determinada pessoa, é englobar tudo isso e mais em uma relação de amizade. Nunca amei a fundo, nunca entreguei-me de verdade, e nunca sofri por amor, como diria Renato Russo: "não de... ANNNNNN!". Sempre abstenho-me de envolver - desde sempre. Tenho medo de confiar, depositar confiança, me antipatizar com o passar do tempo e fazer com que a pessoa do lado oposto ao meu se enoje de mim. Temo muito por isso. Por isso meu medo é tão torturante.
Mas há o lado bom e anestésico disso tudo: os amigos. Os pouquíssimos que ainda possuo, e que, realmente são pouquíssimos mesmo. Muito... muito dão pra ser contados em uma só mão, no entanto, por eles não somente a mão coloco no fogo mas me jogo inteira sobre brasas. (Uau, lindo isso, não? Mas é verdade). Se é pra ser, será. Digo isso em termos de amizade. Diferentemente, claro, do relacionamento amaroso citado anteriormente. Porquê eu, sinceramente - "penso em conquistar sem atar nenhum tipo de nó". E nem quero "fincar os pés num amor do tipo mortal, desses que tem começo, meio e quase sempre um triste final".


Goblinwand.

Ch-ch-ch-ch-ch-ch!

Há dias em que minha indisposição é tão grande que tenho preguiça até mesmo de respirar. Quanto mais soltar um "bom dia" a conhecidos, mostrar os dentes pro meu belo par, dar um "alô" para a mãe ao acordar, tomar café e ler jornal à mesa com o pai, ter que tolerar a astúcia da irmã, as colegas de trabalho fúteis que só vendo pzra crer, e ao final do dia chegar cansada em casa e ainda assim tomar um banho, descansar a mente por sete minutos, enfrentar um trânsito infernal e ter de tolerar uma sala de aula com quase sessenta alunos - haja disposição, não é mesmo? É o que tenho vivenciado diariamente durante 3 anos consecutivos. Me desgasta, cansa, debilita. Creio que eu esteja no 3º grau de exaustão crônica, sério.

__"Bom dia, Marcella!"
__"(...)".

Não acho muito gratificante um segundo ou terceiro receber logo pela manhã um:
__"Bom dia? Bom dia o caralho! Vá pra puta que te pariu, maluco!" Então, me contenho, sorisso amarelo nos lábios e assim a vida segue. Mas não deixo de dizer que, quase a vontade que me dá é de proferir essas palavras, de verdade.

Me cansei do namorado, do papo-aranha da minha mãe, das cobranças do meu pai, das brigas constantes com minha irmã, com a amolação do chefe, com as amigas fúteis, ridículas, sem sal e que só sabem falar de grana, moda e homens e também da vida auto-destrutiva a qual tenho levado. Não quero apenas a vida, quero também poder viver, desfrutar, usufruir de tudo o que ela pode e tem a me oferecer. Quero poder sorrir mas de verdade. Quero vibrar, pular, sentir, flutuar. Quero sintonia, palpitações, alegria e emoções.
Não é o que tenho tocado. Aliás não tenho tocado nem sido tocada por nada nem ninguém ultimamente. Sabe a indisposição a qual fora citada lá em cima? Pois é, tem abarcado todos os aspectos da minha vida. Preguiça constante das pessoas, e, por vezes até mesmo implicancia.


Goblinwand.