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maio 27, 2012

Tire esse azedume do meu peito, e com respeito, trate minha dor!

Talvez tua urgência impertinente em adiantar-me de tuas intenções vorazes tenha feito com que eu me esquivasse de ti. Um dó. realmente um dó, pois ao que me fora passado, pelo menos desde o início, dava a entender que querias-me para ti. E o problema nisso? É inteiramente e somente isso: Querer-me!

Oh, meu caro! Não queira a mim. Pelo menos não integralmente como almejas. É bem aquele lance de "eu possuo muitas coisas, e nada disso me possui". Por mais que sejas veemente, fiel em tuas palavras e condutas, não me terás. E não pense em momento algum que estou a lhe esnobar, mas o fato que ocorre, é como mencionei anteriormente: Sem posses acerca de meu ser. 

Por mais que eu tente, cogite a possibilidade, me empenhe ou chegue a entrelaçar-me a alguém, não consigo manter-me em tal aliança. E sendo assim, minha aptidão para romper vínculos sempre acaba vindo à tona; e todo o laço até ali dado por mínimo que seja, finda-se. Não é culpa minha, juro veementemente a ti: Não é culpa minha. Somente não sei mais lidar com relações que perdurem por ais de vinte e três horas; satura-me!

Pois bem, em amores modernos realmente há novos ritos e, confesso-lhe, que não sou conta nem sinto-me apta a a acompanhar tal situação; é fora de meu alcance e não compete á minha jurisdição. Amar todo mundo ama e morrer em término de relacionamentos amorosos todo mundo morre, mas logo após tu revigoras tem aquele feito passado somente como uma fase não muito glorificada de sua vida. E simplesmente passa. Tudo passa. Até mesmo o amor jurado por toda a eternidade passa. A única coisa que permanece e há de resistir por toda uma vida, é teu sorriso escancarado que ainda persiste em atordoar minha mente, meu caro e bravo ser desalmado.

Goblinwand.