Total de visualizações de página

junho 11, 2012

Teorema.

Não! Reencontrá-lo após todo o tempo de afastamento, obviamente não fizera com que os sentimentos retornassem. Sabes o por que? Pelo simples fato destes, jamais terem partido. Eles sequer sobrevoaram por instantes. Virem e decolaram e ainda aqui permanecem. "Sempre"? Sempre é muito, é tudo, é excessivo, exacerbado [...] Mas o que sou? Tudo isso. Sendo assim, hão também de permanecer aqui comigo, sempre. Para todo sempre. O sentimento que ainda nutro por ti.

Hoje ao vê-lo, estavas tão lindo. Creio eu, que como nunca jamais visto. Com teus olhinhos vidrados e arregaladinhos, fitando-me cara-a-cara e desferindo "aquela" falácia afetiva de xingamentos, e sendo retribuído da mesma forma a qual somente nós fazemos com tamanho vigor e empenho. 

Teu jeito desgovernado, desconjuntado, misturado àquela caidinha de ombro fatal e a cabeça pendendo para o lado direito, aturdindo-me o ser, a alma, o vão, o coração [...]. E tu chegas tão patético comovendo-me e trazendo consigo o riso, que enternece-me aos extremos: pés à cabeça. E vais embora, tão mais belo e airoso e venusto e formoso, que decaio-me em meio à calçada e lá permaneço por minutos a seguir procurando forças e haveres e forma para levantar-me e caminhar até o carro.

"[...] É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer.
Parece energia mas é só distorção
E não sabemos se isso é problema
Ou se é a solução.

[...] Parece um teorema sem ter demonstração
E parece que sempre termina
MAS NÃO TEM FIM!"


Goblinwand.