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março 13, 2010

As coisas são mais fáceis na televisão.

Separe as sílabas, acentue corretamente, analise a grafia, faça com que fiquei coerente.

- Olá. Tudo bem?
- Por agora sim.
- Por depois não?
- Por depois sempre.
- Sempre bom?
- Sempre tudo.
- Boa noite, uma apunhalada no coração.
- Adeus, aqui não mais habita a emoção.

O ditongo, o tritongo, e todo esse tempo longo.

- Não chores, estou aqui.
- Por agora? Por hoje? Quem é a senhora?
- Sou a morte, querida.
- Como a morte?
- Vim visitar-te, e não tenho o intuito de aliviar tua dor.
- Afaste-se senhora, pois hei de resurgir e tragar um novo amor.


*Mesmo que o tempo passe, e as feridas demorem a cicatrizarem-se, deseje. Mesmo que minimamente deseje. Não deixe-se abalar pela dor, passividade, ou impossibilidades. Tudo é possível, e não somente por agora ou hoje, mas para sempre. Sempre, sempre e sempre.


Goblinwand.

Mexendo com o instinto de Mada-lena.

No fim de semana quando ela sai
Ela procura coisas novas
Novas drogas, novos homens
Pra tentar se fazer sentir

E quando já é de manhã
E ela volta pra casa
Não há nada além de lágrimas
Não há palavras pra exprimir

Então ela chora, chora e tenta
Entender o que acontece
Mas Madalena não entende
Não entende não.

Madalena não entende esse vazio tão cheio, a agonia da falta de não ter.


Goblinwand.