Não necessito de beijos mornos, encontros, sorissos,
despedidas, sussuros, chamegos, suspiros.
Foram tantas as vezes as quais me vi caída, implorando por amor,
que agora tornei-me o cúmulo do rancor.
Não quero um alguém a quem eu possa confiar, desafabar, desmoronar,
e eu não quero nada, e não quero sentir e não quero amar.
Cansei-me de tanto zelo, tanto apego,
e hoje o que resta de mim, é apenas o medo.
O medo de encarar quem eu realmente seja, quem eu realmente tenha me tornado,
talvez um cubo de gelo, ou quem sabe apenas um ser mal amado.
Levando, lentamente a vida, eu sigo,
sem importar-me com o amanhã, mesmo que eu me encontre em aflito.
Goblinwand.