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agosto 04, 2009

Ludoviquè.

São alguns anseios que eu não sei explicar. Talvez eu nunca saiba esxplicar o que se passa aqui dentro. Ou eu posso simplesmente fingir que não sei, e a coisa se segue mais ou menos por aí. Ultimamente eu tenho me sentido bastante vazia, oca, perfurada. Não sei, mas é exatamente tudo aquilo que eu presenciei durante minha vida toda; é como uma espécie de desprezo ardente e medo assegurado. Pode ser, ou não! Eu gosto desse tempo, desse meio espaço (ou cheio) de tempo, e eu realmente gosto. A tentativa de invasão do meu espaço nunca sai bem ou tem tentativas firmada, e disso eu sei. Gosto do meu mundo, das coisas do meu jeito, do meu desinteresse, da minha leveza, e das minhas idéias. E se algo sai ao meu controle, eu realmente caio estatelada ao chão, e se eu me perco no caminho; e não consigo seguir a trilha da estrada, perco em mim. Pode ser que haja alguém ou algo parecido que ainda vá compreender-me, talvez haja... talvez. Se eu gosto, eu verdadeiramente gosto. Ou vai, ou não segue! As coisas pela metade, inacabadas, mornas, e estáveis deveras me cansa, e acho que isso a qualquer um. O modo mais fácil de seguir esses raios é a platidão de Mareski. E enquanto isso, a tarde sempre cai. Em seu belo astral de leveza, grandeza, beleza e ardor... ela cai. Goblinwand.

Não vou dizer que tudo é banalidade.

"Tanta coisa foi acumulando em nossa vida, eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder. Aos poucos fui ficando meio sem saída - perder vazio é empobrecer." Será que ao deixar a solidão escorrer entre meios dedos é sentir-se desalojado, e sem uma fuga existencial? Bom, eu realmente creio que sim. Ainda mais eu que passo décadas e décadas sem ninguém a meu lado, e, pois quando encontro alguém é tudo tão estranho e diferente; é como se eu perdesse uma parte de mim para mim mesma (compreende?), é como se nada que eu fizesse, ou agisse de tal forma, ou confrontasse com o externo fizesse efeito ou sentido, pois é sempre e somente à solidão, a quem recorro nas horas difíceis e impróprias. Digamos, que a mesma seja uma espécie de alicerce, base, a qual eu tenho confiança e conforto para reencontrar-me. Às vezes penso, que de tal forma esse esquivamento todo pode não me trazer benefício algum, e mal nenhum também - só entre meio termo, em cima do muro, nem de lá e nem de cá, apenas uma estabilizade que insiste em me persseguir e torturar hora a hora, minuto a minuto, e nada mais. Goblinwand.