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agosto 26, 2012

Desalento.

O infindável clichê "pois é"
Pois é
"E agora, José?"

O que faremos quanto a isso?
Já não importas para mim
Não perco-me mais em teu eterno sumiço

E isso?
Para que tudo isso? 
Além disso
Não há se quer, algum compromisso

Laços desataram-se
Noites que se desvaliram
Junto às nossas juras que acreditávamos ser eternas
Também se suprimiram 

E agora, rogo a quem?
Não tenho a Deus, nem a ti, nem a ninguém
E agora, por onde ando?
Se tudo o que enxergo à minha frente, sou somente eu; miserando

E isso?
Para que tudo isso?
Para que tudo lá?
Se em breve, toda a febre 
Uma hora há de passar

Adeus, Deus! E a ti
- Deus deu a adeus a ti
A mim
A nós

Hoje estamos a sós
Eu comigo
Tu contigo
Nós em total desabrigo.


Goblinwand.