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novembro 20, 2009

Quando tudo está perdido, não quero mais ser quem eu sou.

Há tempos eu não sentia-me assim. Tão desnorteada, desinteressada e indiferente para com as pessoas e isso está perfurando-me profundamente. Não entendo essa minha personalidade tão esquiva quando se trata de ser humano; abomino. Habita em mim um aglomerado de sentimentos confusos, e às vezes aquela vontade imensa de sair por aí sem rumo, destino, direção - chorar, esbravejar, não me importar, mas não posso e sei também que por vezes nem ao menos devo.
Preciso libertar-me de todo esse mal que aflinge-me e deixar para trás todo esse passafoo medonho que sempre torna a voltar e me atormentar. Sabe, quanto mais abomino e tento manter-me afastada das pessoas, maior é minha dependência de tê-las como segurança. Eu preciso de colo, calor, carinho, afago, conselhos, afeto, abraços e mais que tudo: vibrações. Preciso vibrar na sintonia mais forte, no balanço mais alto, na valsa de estrondos. Eu preciso de amor, eu preciso amar, e me encantar, e me envolver, e me apaixonar - mas tudo isso primeiramente por mim mesma.

Goblinwand.