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março 07, 2010

A n d r e a | D o r i a.

Eu procuro um alguém que possa vir a entender-me com o tempo. Um alguém que jamais irá julgar-me "estranha" e deixar-me acuada em um canto escuro do quarto quando eu não estiver sentindo-me bem. Não.

Eu procuro um alguém que consiga juntamente comigo sanar todos problemas aparentes e possíveis que virão surgir em meu caminho, e que nunca, nunca, vá abandonar quando os mesmos forem demais. É. Não.

Eu procuro um alguém que não seja tão difícil para eu socializar-me, que ao olhar para mim saberá sem se quer eu expressar palavra alguma em qual sintonia hei de estar estabilizada. Um alguém? Bem, Não.

Um alguém que seja daqui ou de lá,
mas um alguém com quem eu sempre possa contar.

Sem medo de me doar, amar ou expressar
qualquer sentimento incomum que que eu vá desvendar.

Amar, amar, amar. Um alguém daqui ou de lá,
mas primordialmente: um alguém que, mais que em mim eu hei de confiar.


Goblinwand.

Hei, mãe, alguma coisa ficou pra trás.

Um tanto displicente, não? Dar-me as costas em plena multidão.
Mesmo que isso acarrete nossa separação, assim será. Ou não.


É como uma triste sonfonia tocada ao fundo de uma cena cinematográfica - é sempre você. Mesmo que eu sofra terei de perder.
Mãe, hei de conhecer a Nova Zelândia e mudar-me para lá, sempre lá, lá e lá permanecerei. Nem notícias darei e quem sabe até nunca mais eu a verei. Sabe por quê, mãe? Sou cruel, amarga, infantil e inadequada a viver próximo de você, um ser tão puro e jovial, e, caso eu permaneça junto a ti a farei cometer inúmeros erros insanados assim como os que ainda cometo e também os do passado. Mas mãe, ainda hei de conhecer a Nova Zelândia. Mãe, eu a amo imensuravelmente. Critique-me por tudo; pelas atitudes, pelas insanidades, pela mediocridade, a falta de esforço e até mesmo por não saber-me expressar, mas, jamais, mamãe duvide do amor que tenho por ti. Esse que é imensurável.
Um beijo de despedida, um toque no coração, e um adeus que sei que jamais terá perdão.


Goblinwand.