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fevereiro 07, 2012

Ah, esse cara tem me consumido! A mim e a tudo que eu quis.

A forma como a qual eu deveria manter-me diante desta situação toda? Inérte, intrínseca e estagnada; totalmente imóvel e sem qualquer intenção ou voto de proferir algum dizer contido de ira ou qualquer outro sentimento que se assemelhe a este. No entanto, assim como todas as vezes anteriores, quando o assunto refere-se a você, a nós, a coisa muda de rumo, toma proporções bem maiores das hipóteses cogitadas. E juro tentar, embora eu não consiga me conter; avanço todos os sinais, derrubo as inúmeras barreiras, deixo em cacos os infinitos empecilhos que nos travam o riso, e simplesmente o protejo! - finco-lhe como uma estaca em meu peito e asseguro tua moradia em meu ser, para que nele continues habitando por todas as vinte e três vidas que juntos pactuamos passar.

Às vezes eu procuro tanto transformar-lhe em anti-amor para que como um projétil sejas desalojado de meu peito,. que quanto mais procuro, através de meios capciosos arrancar-te de mim, mais a bala ferina se aprofunda. E assim como meu amor por ti, quanto mais eu deixo de querer amar-te pelo fato de somente tencionar viver por e para ti, mais minha ânsia incontida e eufórica por tê-lo se alastra.

Eu nunca, anteriormente, acreditava nisso: no amor. Em toda essa exatidão, complacência, palpitações, madrugadas ininterruptas com os olhos estatelados e insones procurando por ti em minhas constantes lembranças vívidas; nesse estado febril, nessa volúpia ardente que me queima nas noites quentes de verão, nesse amar-te um milhão e vinte e três mil vezes mais a cada amanhecer.

E então, se é que me entendes, por isso tão doente eu me tornei. Doente eu digo, em estado de dependência tamanha. De necessitar tanto de tua presença, hora-a-hora para respirar, sentir e vivenciar. Porque [...] Meu bem, saibas de uma coisa: és vida, és minha vida! Sou toda tua e inteiramente tua! Tens a mim na proporção que quiseres, que escolheres e optares. E perto desta grandeza toda, deste inteiro amor, eu fico completamente vulnerável a ti. Pois eu, só de ao menos pensar em perder-te, em prantos já encontro-me.

Pois é, e como diria nossa eterno Cazuza:

"Porque eu sei que amar é Abanar o rabo
Lamber, latir e dar a pata."


Goblinwand.