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março 06, 2010

Pratique o desapego.

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

Fernando Pessoa.

* mais que nunca, momentaneamente faz total sentido.


Goblinwand.

Não espero de você mais do que educação.

Pode até ser que ambas partes estejam agindo de forma indevida, e creio também que nem tão cedo hey de estabelecer um acordo de paz, por assim dizer, entre nós. Até mesmo porquê acho que eu realmente estava precisando desse "meio termo" entre nós dois para eu possa fazer uma análise aprofundada relativo aos conflitos constantes e previsíveis que estamos tendo ultimamente.
Amizades, elas a todo instante estão indo e vindo (atualmente mais indo que voltando), e eu, particularmente não tenho tido muita sorte com as mesmas ultimamente. De repente, meus amigos voam enquanto fico somente com um pesar cogitadamente irreparável, mas que se dá instanteneamente, e que logo passa.
Eu tento não ligar, fingir que está tudo bem, aparento manter-me neutra quanto a tudo e muitas vezes rígida para comigo mesma e isso está deveras cansando-me. Pois se tenho a necessidade de exprimir o que sinto que assim seja. Que debatamos, nos afrontamos, que lesões interiores possam vir a surgir e que a balbúrdia seja feita, mas que brademos, falemos, e não tenhamos receio de nos exautarmos, mesmo que isso futuramente possa vir acarretar até mesmo o fim de nossa relação, que por vezes não mais está sendo amigável. Mas que sempre, hoje, agora e futuramente a verdade seja dita e que doa a quem doer. Mesmo correndo o risco de eu ou você me perder.


Goblinwand.