Um tanto displicente, não? Dar-me as costas em plena multidão.
Mesmo que isso acarrete nossa separação, assim será. Ou não.
É como uma triste sonfonia tocada ao fundo de uma cena cinematográfica - é sempre você. Mesmo que eu sofra terei de perder.
Mãe, hei de conhecer a Nova Zelândia e mudar-me para lá, sempre lá, lá e lá permanecerei. Nem notícias darei e quem sabe até nunca mais eu a verei. Sabe por quê, mãe? Sou cruel, amarga, infantil e inadequada a viver próximo de você, um ser tão puro e jovial, e, caso eu permaneça junto a ti a farei cometer inúmeros erros insanados assim como os que ainda cometo e também os do passado. Mas mãe, ainda hei de conhecer a Nova Zelândia. Mãe, eu a amo imensuravelmente. Critique-me por tudo; pelas atitudes, pelas insanidades, pela mediocridade, a falta de esforço e até mesmo por não saber-me expressar, mas, jamais, mamãe duvide do amor que tenho por ti. Esse que é imensurável.
Um beijo de despedida, um toque no coração, e um adeus que sei que jamais terá perdão.
Goblinwand.
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