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julho 01, 2010

Quero sentir tua ameaça de perto.

- Chato!
- É? Você vai ver só, dá próxima vez em que me chamar de chato!
- Chato! Você está chato, pai!
- Por que chato? O que eu te fiz?
- Sempre dirigi-se à minha pessoa para atacar-me com palavras, consequentemente, ferindo-me.
- Te ferindo? Como assim? O que eu disse a você que lhe feriu?
- Tudo. Tua forma de agir, gesticular, e mais, a inadequação que tens para expressar-se através de palavras. Faz-me sangrar.
- Eu... Não entendo.
- Não é para entender, pai. É para escutar, fragmentar, sentir e modificar. Quer falar comigo a respeito de quaquer coisa que seja? Tente não mais faltar com educação, e saiba corretamente destilar suas intenções.
- Eu te amo, minha filha! Eu te (...).
- E eu tenho sono, pai. Apague a luz, feche a porta e dê-me licença. Agradecida.
- Estou falando contigo, não trate-me desta forma!
- A-G-R-A-D-E-C-I-D-A!

Às vezes acho que sigo demais meus instintos desconfigurados, e acabo atacando as pessoas de forma indevida. Sendo assim, eu, a fatiadora de corações da estória. Talvez eu o tenha puxado. E por sermos tão parecidos, nos confrontamos tanto. Não peço-lhe desculpas, perdão nem hey de tetar redimir-me. Só quero que saibas que, da minha maneira, eu o amo. E nunca duvides disto. O amo imensuravelmente, pai.

Goblinwand.

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