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julho 01, 2010

Ah, são coisas da vida - e a gente não sabe se vai ou se fica.

Saímos ontem à noite,
o tempo encontrava-se bastante adequado para profanações.

Algumas muitas garrafas de bebidas,
e eu pouco ligava para as adequações.

Meu pai disse-me: - Filha não volte tarde!
E eu, displicentemente o respondi: - Desencane, velho. Voltarei assim que me der vontade.

Não mais tenho ligado para o que pensam, digam ou vejam.
Não mesmo.

Oh, boa garota!
Sempre retroagindo, feito um caranguejo.

Creio que comigo, a mamãe tenha perdido a paciência,
aliás, sei que para ela, há tempos assassinaram minha inocência.

Não mais tenho ligado para o que pensam digam ou vejam,
sou diferente deles - sorriso no rosto, saltitando e espalhando beijos.

Meu pai disse-me: - Filha, minha querida, tome juízo!
E eu, atropeladamente o retruquei: - Desencane, velho. To indo viver, e caso eu morra, mando aviso.

Chegamos hoje de manhãzinha,
o tempo encontrava-se frio.

Andando passo-a-passo até meu quarto,
satisfeita da vida e nos lábios aquele pleno sorriso.


Goblinwand.

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