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janeiro 19, 2011

É hora de pular do trem.

Não necessito de beijos mornos, encontros, sorissos,
despedidas, sussuros, chamegos, suspiros.


Foram tantas as vezes as quais me vi caída, implorando por amor,
que agora tornei-me o cúmulo do rancor.


Não quero um alguém a quem eu possa confiar, desafabar, desmoronar,
e eu não quero nada, e não quero sentir e não quero amar.


Cansei-me de tanto zelo, tanto apego,
e hoje o que resta de mim, é apenas o medo.


O medo de encarar quem eu realmente seja, quem eu realmente tenha me tornado,
talvez um cubo de gelo, ou quem sabe apenas um ser mal amado.


Levando, lentamente a vida, eu sigo,
sem importar-me com o amanhã, mesmo que eu me encontre em aflito.


Goblinwand.

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