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agosto 13, 2010

À amiga adorável: Quita, Jessy, vagabunda, prostituta, biscate, cafetina, garota de programa, prostituta barata (ok, sem mais elogios)...

... e olha que isso tudo é um só ser, hein.

"O que mais gosto em ti é a falácia. E você debate, e diz, contradiz e argumenta sem nunca perder a razão".
Sabe, hoje estou meio idiota e resolvi relatar fatos que ocorrem na nossa vida - entre mim e ela. Porque amiga, né, colega, é "fêdaputa"! Pois bem, acabamos nos conhecendo tão internamente uma a outra que chega a ser surreal, e, por vezes até mesmo cogitamos a possiblidade do que a outra está a pensar. Incrível.


__"Oi, vagabunda!"
__"Oi, biscate!"
__"O que cê tá fazendo?"
__"Nada, coçando o saco!"
__"Ai, adoro!"

Ou:

__"Hm, gata, quem é Rodrigão na noite?"
__"Eu quero!"
__*risadas frenéticas*.

Nos damos tão bem, nos entendemos tão bem. E somos tão vagabundas, tão ordinárias. E o mais incrível nisso é que mesmo com o passar do tempo, a rotina diária, o convivio frequente - nossa relação sequer desgata. Sabe por que? Por que somos putas (ok, vamos minimizar a baixaria aqui, né?). Mas é assim que as coisas são: entre nós não há segredos, compartilhamos angústias, gostos, desgostos, "bolachas", ídolos, gostos musicais, e até mesmo amores platônicos (ai, Hannibal Lecter, ai, ai, ai).
É isso aí, minha cara amiga Jessy, eu assumo que a amo, mesmo que minimamente. Bom, na verdade eu a suporto, certo? Porque ter de aturá-la não é para qualquer um.


Goblinwand.



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