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maio 16, 2010

Sabe.

Por que é que fiquei tão balançada ao ver-te hoje?
Por qual motivo deixei-me embrutecer ao vê-lo atravessar a rua?
Por que é que fui tão idiota quando optei não mais ser sua?


Sabe, as coisas sem ti aqui a meu lado
Andam amenas
Não digo nem que que sim, nem que não
Somente que estão serenas


Estendeu-me a mão diversas vezes
E eu, acanhei-me
E agora, que cá, só, estou
Nem ao menos sei do que de mim ainda restou


Nada tem interessado-me ultimamente
Na verdade, meu pesadelo és tu
Que tão displicente
Ocupa total porcentagem em minha mente.

Goblinwand.

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