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fevereiro 18, 2010

Talvez.

Como é que pûde encartar-me logo por ti?
Responda-me, por favor.
Até agora não há uma razão lógica pela qual eu possa seguir e tentar situar-me.
Não há.

A escolha certa, se é que houve escolha,
obviamente não foi.
Simplesmente ocorreu, assim, inusitadamente,
tão displicentemente.

Não interessa-me o que pensas a meu respeito.
Até houve época em que eu realmente ligava para isso, hoje não.
Hoje importo-me somente comigo, meu ego inflado,
inxado, um inflamado anestesiado.

Não mais sinto dor, calor, ou amor.
É só conforto, uma ligeira emoção, palpitações do coração.
Mas nada fora do comum, do normal,
nada que eu não dê conta de controlar sem parecer ser tão imoral.

Minha vida não está um lixo, eu não sou um lixo.
Pode ser que eu venha a tornar-me um,
mas até lá muita água rolará, pranto transbordará,
e eu, talvez eu somente esteja em sono profundo prestes a despertar.

Goblinwand.

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