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dezembro 23, 2009

E lá se vai.

Sabe, eu poderia muito bem enviar-lhe algumas cartas juntamente com agradinhos de Natal, mas não vou. Acontece que cansei-me, exaltei-me; e nem queixo-me mais de sua ausência. Não mesmo, pois me acostumei a ter-lhe somente pelas metades, por meios termos, por incompleto e acarretando assim a uma convivência ausente. E de relação ausente já estou esgotada.
Eu realmente acho que tenho de dar valor a quem me quer o bem, e não a quem se lembra de mim somente na semana que vem e ainda assim, se houver essa “semana que vem”. Perdi minhas “eternas amizades” as quais eu realmente acharia que perdurariam por uma vida toda – amizades estas, que eu jurei amor, fidelidade, dedicação e afeto “pra sempre” esquecendo-me que “o pra sempre, sempre acaba”. Mas jurei. De pés juntos eu jurei.
Ultimamente tentando não absorver para mim tudo o que observo e analiso. Pois se eu for colher e degustar tudo aquilo que não é de bom proveito e de meu agrado, eu realmente vou entrar em um conflito interno que pode ser duradouro e doloroso a ponto de fazer-me sofrer novamente. E sofrimento, “penumbra” e mágoa são algo que quero a milhas de mim.
E enquanto as coisas andam mais ou menos nesse ritmo tentarei viver minha vidinha enfadonha e sem sal de sempre, mas que nitidamente com o tempo têm-se libertado pouco a pouco. E é isso. No more.

Goblinwand.

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