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julho 18, 2009

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Ei deixei uma vida - minha vida - por você, e nem isso você soube reconhecer. Pode parecer, que eu esteja cobrando algo, mas não é bem isso, aliás, é muito mais que isso. Abandonei um acolhimento estável para lhe ter inteiramente, somente para mim e vice-versa; e o que você faz agora? Vira-me as costas, e com um sorrisinho falso no rosto entende-me a mão me dizendo um "Até breve". Não, você não tem conhecimento e nem faz idéia do quanto sua falta está afetando-me, pois nem andar com as próprias pernas eu não consigo mais, e você sabe, que até para respirar eu dependia somente e inteiramente de ti. Você não, ora! Um ser amável, amigável, meigo e encantador - conquista as pessoas por onde passa, conseguindo assim, tudo o que almeja. Às vezes gosto de me confortar pensando que você é somente um ser desprezível, o qual tem o prazer em pisar e esmagar os corações alheios a me lamentar e imaginar que você conquistou-me e o medo tomou conta de você sem deixar nenhuma cinza de reabastecimento. Tudo ultimamente anda tão frio, tão estável, tão inerte, que minha vontade às vezes é se sumir - talvez eu ache que com meu desaparecimento tudo irá voltar ao normal, não é mesmo? É sempre bom ter algo em que confiar; e eu confio e suplico a qualquer ser superior, que qualquer noite você bata à minha porta pedindo-me socorro e implorando meu amor. Sei que isso jamais ocorrerá, ou não, mas acho muitíssimo importante se agarrar a um apoio para não me desestruturar por inteiro. E espero que eu não caia novamente e nem sangre por dentro como sofri amargamente há alguns milênios atrás. 



Goblinwand.

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