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setembro 07, 2012

A felicidade é uma mentira, e a mentira é salvação.

Junto à bagunça do meu psicológico mais que abalado, agora dei também para badernar o coração. Que coisa, não? São pessoas entrando e saindo e cruzando e partindo, sempre partindo de minha vida. Ou na verdade, quem as despede sou eu? Não tenho conseguido, não tenho me permitido a sociabilidade, o contato humano com tamanha profundidade, pois simplesmente não cabe mais a mim e nem a você, aí estirado em seu sofá, deprimido e mantido em vilipêndio, bêbado e esquisofrênico pelo fato do meu desequilíbrio emocional. 

Não tenha a intenção de supor o céu e oferecer-me laços invisíveis existentes somente a teu olhar. Não queira desbravar, evocar, contemplar-me ou simplesmente cogitar a possibilidade de fazer-me feliz. Não, não, não. Desde já adianto-lhe: não vou me adaptar! Eu vou proporcionar a você, somente aquilo que eu achar que de fato convém a mim.  

Creio eu, que não seja tão complicado e dolorido assim viver pra si, não é mesmo? Ainda mais no meu caso: que passei quase que toda uma vida trilhando pelo caminho da solitude. Não é triste, não é fúnebre, nem auto-desprezo. No entanto, é pecado. É perversão. É vicioso. 
E o que é pecar? Faltar com alguma regra moral? Deixar de prestar um dever social? Poupe-me, afabilidade realmente é algo que anda bastante de esquerda comigo. E desgraçadamente o único mal que tenho conseguido é estar voltada para o meu umbigo.


Goblinwand.

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