Sinto-me tão ridicularizada por ainda privar-me de minhas reais intenções, e assim escondendo-me mais e mais. Sabe qual minha autêntica vontade neste exato momento? Por instantes de ligar-te e entornar, verter, vazar toda esta ânsia contida que ainda habita-se em meu interior e dizer o quanto eu lhe amo, o quanto me fazes bem, o quão imbecíl, demente e estúpida torno-me a teu lado pelo fato de saltitante e totalmente branda me encontrar.
Eu ensaio, mãos gélidas, tremores internos, ansiedade intensificada; chego a discar mas antes que a ligação se complete eu desligo. Por que, meu Deus? Por que tanto medo, receio, apreensão e temor de revelar-me a ti? Não entendo. Acho que isso é meu, pertence unicamente a mim e é tão complexo e veemente que por vezes fico por entender, apenas o sinto.
Sempre prezei pela liberdade. Seja ela em qualquer relação. Liberdade, digo, estado de regalia que cada indivíduo capaz possui para concluir ou desfazer qualquer contrato, acordo, pacto – ou seja, o livre arbítrio para ir e vir quando bem pretender. E agora, como vejo-me diante de você? Cada vez mais necessitando de junto de ti estar e para todo sempre permanecer. Beijá-lo, respirar-te, sugar-te, lamber-te, amassar-te e tê-lo. Possuí-lo por inteiro, acolher-te em meus longínquos braços calorosos e encostar tua cabeça em meu peito e penetrar-te toda a vibração interna que estou a sentir, e apenas com meu afago direcionado a ti sem qualquer forma de expressão verbal dizer-lhe a fundo: “Às vezes te odeio por quase um segundo. Depois te amo mais. Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo. TUDO que não me deixa em paz.”
Goblinwand.
clap clap clap.
ResponderExcluirAs palmas falam por si.
e por fim, gozei. -q
ResponderExcluirEu diria tudo que te traz paz.
ResponderExcluirMas o que realmente prezo é pela instabilidade. E realmente, o que não deixa-me em paz. :)
ResponderExcluir