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julho 15, 2010

Nó na garganta,

e uma ânsia imensa. Não sei ao certo, mas creio que os conflitos internos estam por vir. E espero que não arrebentem-me as pernas desta vez. Pois não suportaria mais um baque a frente, não mesmo.



Querido Manuel:

Meu verso é sangue, volúpia ardente
Tristeza esparsa, remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota-a-gota do coração.


Goblinwand,

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