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junho 03, 2010

Tantos "nada", tanta ausência, falta e dor.

Pois é, que meus dias tem sido regrados a muita nostalgia, inatividade e melancolia não é segredo para ninguém; (ah, é sim, pior que é). E eu, eu não sei, não sei...
Nunca tive problemas com relação a insônia, nunca. Sempre dormi demais, comi demais, reclamei demais, revoltava demais, bradava demais; e  encontro-me no menos - tudo de menos. E por vezes até mesmo nada.
Ontem, por volta de 4:30 a.m, eu, este ser inativo, perambulamdo pela casa a procura de algo que nem eu mesma tinha idéia do que se tratava. Ligava a TV, play do mp4, alguns rabiscos inacabados, deitava-me sob o tapete da sala, abraçava minha cadela, tomava chá e tragava alguns cigarros, "See me through" obviamente no último volume e eu me encontrava só em casa. O que não é de se estranhar, já que sou a única a optar a permanecer em casa à viajar com a família.
Demais, menos e nada? É, nada. Há dois dias não prego o olho, há dois dias não consigo ingerir nada (quando menciono: nada), é porque realmente é nada. Não consigo engolir absolutamente nadica; não desce. Não durmo, não como, não reclamo, não me revolto e nem ao menos sinto-me revoltada interiormente, nem tampouco brado. Há uma ausência de tudo se habitando em mim e isso me preocupa. Deveras preocupa-me. Pois bem, depois de uma noitada acessa tragando cigarros um atrás do outro, bebendo litros de café e chá e entopindo-me de Algafan, hey de recolher-me no escritório dos fundos; lá é frio, escuro e nostálgico onde com certeza irei adormecer profundamente por mais ou menos umas vinte e três horas.
Que a morte seja doce, lenta e dolorosa, pois eu sei que de tudo isso NADA irá passar. Nunca.

Goblinwand.


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